4 fatores importantes na hora da colaboração musical
- Redação
- 17 de jan. de 2024
- 1 min de leitura

Colaborar no meio musical, seja compondo ou gravando, é uma prática muito comum. Contudo, ao compartilhar uma obra ou um fonograma, surgem questionamentos sobre créditos, direitos, arrecadações. É crucial tomar decisões e estabelecer termos claros entre os envolvidos. Vejamos cada ponto:
1. Autoria:
Muitas vezes, uma canção surge de momentos inesperados ou encontros intencionais. Reconhecer todos os envolvidos como compositores é um direito moral, proporcionando reconhecimento e participação na arrecadação de direitos autorais.
2. Cadastro de obra:
O ECAD é essencial para pagamentos em execuções públicas. Antes do lançamento, definir as porcentagens individuais é crucial. A divisão pode ser igualitária ou baseada na contribuição de cada autor. Evitar divergências entre créditos públicos e cadastrais é fundamental para evitar retenção de direitos.
3. Edição e distribuição:
Compositores ligados a editoras podem escolher administração separada. No entanto, optar por uma distribuidora única para plataformas digitais é necessário. Em colaborações, acordar a divisão da arrecadação digital é vital, usando ferramentas de "split" para garantir pagamentos adequados.
4. Artistas principais X convidados nas plataformas:
Em gravações conjuntas, definir créditos é essencial. Em singles, incluir todos como artistas principais coloca o lançamento na discografia individual. Créditos de artistas convidados aparecem como secundários nas plataformas. O limite de três artistas principais por título pode afetar a categorização. Em álbuns, créditos de colaboradores aparecem na seção "Aparece em".
Clareza desde o início é fundamental para evitar complicações. O diálogo antecipado sobre autorias, distribuição e créditos é a chave para uma colaboração musical bem-sucedida.
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